A vitamina D é um hormônio esteroide lipossolúvel com funções endócrinas, parácrinas e autócrinas. Existem duas formas precursoras de vitamina D: o ergocalciferol ou vitamina D2 e o colecalciferol ou vitamina D3.
A vitamina D2 é sintetizada por fungos, como cogumelos, expostos à radiação UV. A segunda, provém de duas fontes: a) ingestão de alimentos de origem animal, como peixes com alto teor de lipídeos, entre eles o salmão, a cavala e o atum, além de gema de ovo, leite e óleo de peixe e b) síntese cutânea em seres humanos, a partir do precursor 7-deidrocolesterol (7-DHC ou provitamina D), sob ação da radiação solar UV.
Quais as fontes de vitamina D?
Há, portanto, duas fontes principais de vitamina D: a exógena, proveniente da dieta, e a endógena, da síntese cutânea. Tendo em vista que a maior porcentagem das necessidades diárias de vitamina D pode ser obtida pela exposição solar, torna-se relevante fornecer orientações médicas consistentes aos indivíduos quanto ao horário e tempo de exposição ao sol, em função de idade, tipo de pele, áreas corpóreas expostas, latitude, estação do ano, contraindicações etc.
Porém, sabe-se que fatores sazonais também interferem nos níveis séricos de vitamina D, além da atividade ocupacional, hábito de se expor ao sol, portadores de síndromes de má absorção, obesidade, indivíduos idosos, entre outros fatores.
Suplementação de vitamina D
De modo geral, quando os níveis de 25(OH)D apresentam-se abaixo dos recomendados, será necessário esquema de ataque para repor os estoques corporais. A suplementação mais utilizada atualmente consiste em doses de vitamina D de 50.000 UI semanais ou 7.000 UI ao dia, durante 6 a 8 semanas. Caso os níveis adequados de 25(OH)D não sejam obtidos, um novo ciclo será proposto.
Esta suplementação pode ser realizada tanto com vitamina D3 (colecalciferol) quanto com a D2 (ergocalciferol). A primeira apresenta algumas vantagens em relação à segunda, porque faz parte da maioria das formulações e de estudos clínicos, possibilita posologias mais versáteis e promove elevações mais efetivas.
Tipos de suplementação
A suplementação de vitamina D pode ser realizada de diversas formas, como por exemplo, via oral ou injetável. No entanto, a forma de administração depende de cada caso e deve ser avaliada individualmente pelo médico.
Geralmente, a suplementação oral é a forma mais comum e pode ser encontrada em forma de cápsulas ou comprimidos. Essa é uma forma prática e fácil de tomar a vitamina D, porém a absorção pode ser prejudicada em alguns pacientes.
Por outro lado, a suplementação injetável de vitamina D geralmente é indicada em casos de deficiência grave de vitamina D ou quando a suplementação oral não é suficiente. Ela apenas deve ser realizada sob supervisão médica e apresenta as seguintes vantagens:
- ação farmacológica mais rápida e início de ação mais previsível;
- alta biodisponibilidade (1mg de insumo farmacêutico ativo administrado via endovenosa = 1mg de efeito farmacológico);
- produção de resposta terapêutica mais controlável e reprodutível.
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Referências
CÂMARA, Janaína Lopes et al. Vitamina D: uma revisão narrativa. Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 2, p. 5904-5920, 2021. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/26615
FERREIRA, Anderson de Oliveira et al. Guia Prático da Farmácia Magistral. Volume 6. Juiz de Fora, Editar Editora Associada Ltda, 2023.
RUSCALLEDA, Regina Maria Innocencio. Vitamina D: aspectos fisiológicos, nutricionais, imunológicos, genéticos. Ações em doenças autoimunes, tumorais, infecciosas. Funções musculoesqueléticas e cognitivas. Revista de Medicina, v. 102, n. 3, 2023. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revistadc/article/view/210547