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Outubro Rosa: combate ao câncer de mama

Outubro Rosa: combate ao câncer de mama

Todos os anos, quando outubro chega, vemos fachadas iluminadas de rosa, campanhas nas redes sociais e ações de conscientização sobre o câncer de mama. Mas, por que essa mobilização continua sendo tão importante? O que mudou nos últimos anos e quais os desafios que ainda enfrentamos?

O Outubro Rosa é uma campanha global de conscientização sobre o câncer de mama, criada para promover o diagnóstico precoce, o tratamento adequado e, claro, salvar vidas. A ideia é simples: quanto mais cedo o câncer é descoberto, maiores são as chances de cura. Mas, infelizmente, muitos casos ainda são diagnosticados tardiamente – por falta de informação, acesso ou medo.

Dados sobre o câncer de mama no Brasil

No Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres de todas as regiões, com taxas mais altas nas regiões Sul e Sudeste. Para cada ano do triênio de 2023 a 2025, foram estimados 73.610 novos casos, o que representa uma taxa ajustada de incidência de 41,89 casos por 100 mil mulheres (Instituto Nacional de Câncer, 2022).

O câncer de mama é a primeira causa de morte por câncer em mulheres no Brasil, com patamares diferenciados entre as regiões. A taxa de mortalidade por câncer de mama, ajustada por idade pela população mundial, foi de 12,58 óbitos por 100 mil mulheres em 2023. As regiões Sul e Sudeste têm as maiores taxas (14,12 e 13,26 óbitos por 100 mil mulheres, respectivamente), seguidas por Nordeste (11,19 óbitos por 100 mil mulheres), Centro-oeste (12,48 óbitos por 100 mil mulheres) e Norte (9,53 óbitos por 100 mil mulheres) (Instituto Nacional de Câncer, 2025).

Afinal, mesmo com as campanhas, alguns problemas persistem:

  • atrasos no diagnóstico: muitas mulheres demoram para buscar atendimento quando sentem algo estranho. Em outras ocasiões, os exames demoram para ser agendados ou os resultados não chegam rápido o suficiente;
  • desigualdade de acesso: nem todas as regiões do Brasil têm o mesmo nível de atendimento. Mulheres negras, indígenas ou de áreas rurais enfrentam mais obstáculos para conseguir diagnóstico e tratamento, por exemplo;
  • desinformação: ainda existe muito mito e medo em torno do câncer de mama. Muitas mulheres acham que só o autoexame basta – mas ele não substitui a mamografia.

O que, então, podemos fazer e estimular?

Cuidar da saúde o ano inteiro!

O Outubro Rosa é um ótimo lembrete, mas a saúde merece atenção o ano todo. Faça e estimule que outras mulheres façam seus exames regularmente, bem como mantenham hábitos saudáveis e prestem atenção aos sinais do seu corpo.

Neste contexto de cuidado com a saúde, é importante ressaltarmos os efeitos da inflamação. A inflamação crônica é um importante contribuinte para o desenvolvimento e progressão dos cânceres, incluindo o câncer de mama. A inflamação crônica pode causar danos ao DNA e estimular a proliferação celular crônica, que são fatores importantes na carcinogênese.

Um grande corpo de evidências indica que biomarcadores inflamatórios circulantes, incluindo interleucina (IL)-4, IL-6, IL-8, proteína C reativa (CRP) e fator de necrose tumoral-α (TNF-α), podem estar associados com risco de câncer de mama.

Ainda, estudos demonstram que existe associação entre o estado nutricional do paciente, a inflamação sistêmica e o tempo de internação: quanto melhor for o estado nutricional, menor é a inflamação e o tempo de internação.Assim, uma nutrição adequada, incluindo a suplementação com micronutrientes e antioxidantes, pode auxiliar na recuperação dos pacientes.

Durante o tratamento, como quimioterapia e radioterapia, o corpo pode sofrer estresse adicional e perda de nutrientes. Este suporte nutricional, que pode incluir uma variedade de micronutrientes, auxilia no fortalecimento do sistema imunológico e pode minimizar os efeitos colaterais do tratamento, como fadiga e perda de apetite. Além disso, a suplementação com antioxidantes tem sido estudada como uma forma de potencializar a eficácia dos tratamentos convencionais.

Conversar com outras mulheres!

Com suas amigas, irmãs, colegas de trabalho. Informação salva vidas. Muitas mulheres não fazem mamografia por medo ou desconhecimento.

Apoiar campanhas locais!

Participar de caminhadas, doar para ONGs que apoiam pacientes com câncer, ou até oferecer carona para uma amiga que precise fazer exames.

O Outubro Rosa é só o começo! Mais do que um mês temático, é um chamado à ação. Ele nos lembra que cuidar da nossa saúde é um ato de amor próprio e coletivo. A Unikka Pharma apoia, e muito, esta causa!!

Referências

CARVALHO, Giovana Alves et al. Suplementação imunomoduladora na evolução do estado nutricional e resposta imune de pacientes em tratamento oncológico: revisão integrativa. BRASPEN Journal, v. 38, n. 1, p. 0-0, 2023. Disponível em: https://app.periodikos.com.br/journal/braspen/article/doi/10.37111/braspenj.2023.38.1.13

DA COSTA, Jardel Alves et al. Relação entre o índice inflamatório da dieta e o câncer de mama. Research, Society and Development, v. 10, n. 13, p. e432101320488-e432101320488, 2021. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/20488

DE SOUZA, Alcione de Jesus Neves et al. A influência dos micronutrientes e antioxidantes na resposta anti-inflamatória nas fases de tratamento e remissão do câncer colorretal. Journal Archives of Health, v. 6, n. 2, p. e2506-e2506, 2025. Disponível em: https://ojs.latinamericanpublicacoes.com.br/ojs/index.php/ah/article/view/2506

DE VASCONCELOS JÚNIOR, Ruy Bandeira. Inflamação e câncer: a relação com a resistência à insulina. Revista Multivisões-AESA, v. 1, n. 01, 2024. Disponível em: https://revistamultivisoesaesa.com.br/index.php/aesa/article/view/2

Instituto Nacional de Câncer (Brasil). Controle do câncer de mama no Brasil: dados e números 2025 / Instituto Nacional de Câncer. – Rio de Janeiro: INCA, 2025.

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