Com a chegada do outono e dos dias mais frios, as mudanças climáticas podem afetar a nossa saúde e bem-estar. Porém, com os cuidados corretos e suplementação adequada, podemos fortalecer nossa imunidade e enfrentar essa estação com mais resistência e aproveitar o melhor que ela tem a oferecer.
O sistema imunológico necessita de diversos nutrientes para o seu funcionamento ideal. Entre os nutrientes com eficácia na resposta imunológica, as vitaminas, minerais, ácidos graxos e compostos bioativos são elencados como os principais e, quando de sua deficiência, podem ser observados desfechos negativos em relação ao curso de doenças infecciosas.
Assim, muitos desses componentes estão relacionados à manutenção ou melhora da função imunológica, incluindo inibição de mediadores pró inflamatórios, promoção de funções anti-inflamatórias, modulação da imunidade mediada por células, alteração das funções celulares apresentadoras de antígenos e comunicação entre os sistemas imunológicos inato e adaptativo.
Nesse sentido, é consenso que vitaminas e minerais exercem papel fundamental na manutenção do equilíbrio do metabolismo, bem como das funções celulares ligadas à defesa e recuperação do organismo.
Estudos destacam o papel das vitaminas A, C, D, E, B6, B12 e folato como promotores da melhora na resposta imunológica e, o adequado aporte destes nutrientes, aumenta a atividade de linfócitos T e anticorpos, além de regular a produção de citocinas, defensinas e demais compostos que participam da resposta imunológica. Assim, a suplementação destas vitaminas pode ser um grande aliado no suporte às defesas naturais do organismo.
Vitaminas que podem ajudar a melhorar a imunidade
Vitamina A
A vitamina A auxilia no sistema imune por modular a resposta de células fagocitárias, favorecendo a fagocitose. Destaca-se o papel da vitamina A na resposta imunológica na formação dos tecidos epiteliais e mucosas, proliferação e regulação da apoptose de timócitos; regulação da diferenciação, maturação e função de células do sistema imune inato (macrófagos, natural T killer, células linfoides, linfócitos T, células B), além da ação direta em determinados distúrbios infecciosos, como tuberculose, malária e
pneumonia.
Vitamina C
A vitamina C, também conhecida como ácido ascórbico, é uma vitamina hidrossolúvel fundamental para o nosso organismo, com um alto poder antioxidante – o que impacta positivamente no sistema imune. Esta vitamina melhora a quimiotaxia dos neutrófilos, a fagocitose e a depuração microbiana, além de promover aumento de células T, células natural killer e modular suas funções. Ainda, a associação entre as vitaminas C e E pode inibir a peroxidação lipídica da membrana e proteger o DNA.
Vitamina D
Dentre todas as vitaminas, talvez a que esteja em maior evidência, diante de dezenas de publicações, seja a vitamina D. Conforme evidências científicas, ao ser sintetizada, a vitamina D promove a ação de seu gene responsável em ativar os diversos tecidos do corpo (o gene VDR).
Essa ativação da vitamina D induz a uma variedade de efeitos, como a regulação da diferenciação celular, a proliferação, apoptose e a ativação de células do sistema imune. Desse modo, a influência da vitamina D para o sistema imunológico se configura na regulação da imunidade inata e, automaticamente, está associada à imunidade adquirida.
Assim, tem-se observado que a vitamina D exerce um efeito imunomodulador, que acaba por favorecer a estabilidade da qual o organismo necessita para realizar suas funções adequadamente: é capaz de regular a diferenciação e ativação de linfócitos B e T, atuando nas células da linhagem monócito-macrófago, impedindo a diferenciação em células dendríticas e contribuindo, também, para a síntese de citocinas in vivo e in vitro.
Nesse viés, é perceptível que a função regulatória da vitamina D, juntamente com seu receptor para o metabolismo energético, são imprescindíveis para o desenvolvimento do sistema imune, o que é de suma relevância para a homeostase imunológica.
Além disso, considerando as vitaminas do complexo B, a vitamina B12 e o ácido fólico (B9), são as que possuem maiores níveis de investigação em relação ao sistema imune e infecções no geral. Estes compostos têm função de extrema importância na síntese de DNA e ácidos nucleicos, bem como no metabolismo de aminoácidos, proteínas, células vermelhas e formação do sistema nervoso central.
Minerais que podem ajudar a melhorar a imunidade
Zinco
Dentre os minerais, podemos destacar o zinco e o selênio. O zinco é essencial em diversos processos biológicos, principalmente para o adequado funcionamento do sistema imunológico, pois há uma relação direta com as células deste sistema.
Ademais, o zinco é necessário para a síntese de ADN e é um cofator enzimático para células imunitárias. Ainda, este mineral está associado à redução da mortalidade por pneumonia.
Selênio
Em relação ao selênio, este possui ação antioxidante, o que auxilia diretamente no fortalecimento e na proteção do sistema imunológico.
Nesse sentindo, alguns estudos demonstraram que o selênio, isolado ou em combinação com outros micronutrientes (como o zinco), pode ser um adjuvante na prevenção e no avanço de determinadas patologias, sendo o mesmo considerado um nutriente essencial na dieta para manutenção de uma adequada resposta imunológica.
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Referências
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