A relação da Vitamina D com o sistema imunológico
São vários os fatores capazes de modificar o comportamento do sistema imunológico, tais como a idade, os fatores genéticos, metabólicos, ambientais, nutricionais etc. Dentre os fatores nutricionais, é importante falarmos sobre a Vitamina D.
Estuda-se há muito tempo a participação da Vitamina D nos processos imunobiológicos. Sabe-se que este micronutriente é essencial para o bom funcionamento do nosso corpo, tendo um papel fundamental em diversos processos fisiológicos.
Os papeis da Vitamina D no sistema imunológico
Assim, a Vitamina D é um dos nutrientes em que se estabeleceu uma estreita relação entre seu status orgânico e o bom funcionamento do sistema imune.
Em se tratando dos papeis da Vitamina D no sistema imunológico, é possível citar: regulação da diferenciação e ativação de linfócitos CD4; aumento do número e função das células T reguladoras (Treg); inibição in vitro da diferenciação de monócitos em células dendríticas; diminuição da produção das citocinas interferon-g, IL-2 e TNF-a, a partir de células Th1 e estímulo da função de células Th2 helper; inibição da produção de IL-17 a partir de células Th17 e estimulação de células T NK in vivo e in vitro.
Os malefícios da deficiência de Vitamina D no organismo
A deficiência de Vitamina D também pode estar relacionada ao desenvolvimento de doenças autoimunes. De acordo com Bellan, Pirisi e Sainaghi (2015), a deficiência de Vitamina D está relacionada ao desenvolvimento e à gravidade da artrite reumatoide (AR).

Ainda, segundo Simioni et al., (2016) a deficiência de Vitamina D também pode estar relacionada ao lúpus eritematoso sistêmico (LES), bem como a atividade da doença pode ser maior nestes pacientes.
Perspectivas científicas sobre a deficiência de Vitamina D no organismo
Segundo Alves et al., (2014) a Vitamina D pode também ser administrada a pacientes com esclerose múltipla, e isso parece atenuar os sintomas da doença e prevenir a progressão da mesma.
Além disso, de acordo com Delvin et al., (2014) a deficiência de Vitamina D é um fator de risco para o desenvolvimento de outras doenças autoimunes, como diabetes mellitus tipo 1, doença inflamatória intestinal e tireoidite de Hashimoto.
Baixos níveis dessa vitamina foram observados em pacientes com vitiligo e em pacientes com outras doenças autoimunes (Villegas, et al., 2019; Mendonça, et al., 2020).
Segundo Rosen et al., (2016) o desenvolvimento dessas doenças autoimunes e a associação
com a manifestação da deficiência dessa vitamina pode ser explicado, uma vez que a Vitamina D tem efeitos diversos no sistema imunológico, potencializando a resposta imune inata, aumentando a produção de macrófagos, monócitos e queratinócitos humanos, bem como atuando na resposta imune contra patógenos externos e também afetando a resposta imune adaptativa.

Perspectivas futuras para tratamento
Compreendemos, portanto, a importância da Vitamina D e sua influência no sistema imunológico, tendo em vista que há uma evidente relação entre a deficiência desta e a prevalência de algumas doenças autoimunes que podem vir a comprometer esse sistema como um todo.
A principal fonte de Vitamina D se dá por meio da exposição solar, pois os raios ultravioletas do tipo B atuam na ativação da síntese dessa substância (segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, exposição por 5 a 10 minutos ao dia).
Alguns nutrientes, especificamente peixes gordos, são fontes dessa vitamina, porém representam uma parcela pequena do que é efetivamente absorvido. Sendo assim, a suplementação de Vitamina D tem sido avaliada e testada, revelando muitos benefícios, tanto para corrigir situações clínicas como para prevenir e promover saúde.
Esta suplementação pode ser realizada de diversas formas, como por exemplo, via oral ou injetável. No entanto, a forma de administração depende de cada caso e deve ser avaliada individualmente pelo médico.
A forma mais comum de suplementação é a oral (cápsulas ou comprimidos). Porém, a suplementação injetável, além de garantir doses diferenciadas e uma absorção mais rápida e eficiente, possibilita atingir os níveis pretendidos com maior controle, efetividade e segurança.
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Referências
Alves, Ellen Cristina Oliveira; De Carvalho, Ciro José Sousa. Vitamina D: Suplementação e prescrição farmacêutica. Brazilian Journal of Development, v. 7, n. 10, p. 100750-100760, 2021. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/38455
Da Silva, Aline Lima et al. Status de vitamina D: estudo comparativo entre indivíduos com doenças autoimunes e saudáveis. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 23, n. 12, p. e14006-e14006, 2023.
De Melo, Luciana Bezerra et al. Vitamina D e A imunidade: um olhar amplo sobre essa relação. CONTRIBUCIONES A LAS CIENCIAS SOCIALES, v. 16, n. 6, p. 4445-4454, 2023.
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