O estado nutricional individual interfere diretamente na imunidade. Em populações nas quais são observadas carências nutricionais, pode haver uma maior incidência no desenvolvimento de diversas patologias, e o processo de recuperação tende, também, a ser mais longo.
Neste sentido, o uso de suplementos como complemento da alimentação pode trazer benefícios em relação à resposta imunológica. Dentre os nutrientes com eficácia na resposta imunológica, as vitaminas, minerais e outros compostos bioativos são elencados como os principais e, quando de sua deficiência,
podem ser observados desfechos negativos em relação ao curso de doenças infecciosas.
A importância das vitaminas e minerais à imunidade
É consenso que vitaminas e minerais exercem papeis fundamentais na manutenção do equilíbrio do metabolismo, bem como das funções celulares ligadas à defesa e recuperação do organismo.
Alguns compostos têm sido descritos como potenciais ferramentas no controle, prevenção e até mesmo recuperação do sistema imune. Dentre eles, é possível destacar as vitaminas A, D, C, E, o Complexo B e alguns minerais como Zinco e Selênio.
Vitaminas essenciais ao sistema imunológico
A vitamina A, por exemplo, foi citada por estar associada à redução de morbimortalidade de diversas doenças infecciosas, como sarampo, o vírus da imunodeficiência humana (HIV), pneumonia relacionada ao sarampo e malária, além de apresentar testes favoráveis em animais contra a infecção do coronavírus bovino.
O Complexo B e a vitamina C também foram relatados como fortalecedores do sistema imune, protegendo contra infecções em animais pelo coronavírus aviário, e de pneumonia em seres humanos. A Vitamina C possui, ainda, um papel na prevenção ou diminuição do tempo de duração do resfriado comum e apoio aos mecanismos de defesa respiratória.
A vitamina B12 e o Ácido Fólico (B9) são as vitaminas do Complexo B que possuem maiores níveis de investigação em relação ao sistema imune e infecções em geral. Estes compostos têm importância na síntese de DNA e ácidos nucleicos, bem como no metabolismo de aminoácidos, proteínas, células vermelhas e formação do sistema nervoso central.
A deficiência de vitamina E aumenta a virulência ou infecções em seres humano, além de ser citada por sua capacidade antioxidante. O Selênio, em conjunto com a Vitamina E, poderia auxiliar um grupo de enzimas que trabalham para impedir a formação de radicais livres e prevenir danos oxidativos às células e aos tecidos. Além disso, sua deficiência pode impactar na resposta imune e na virulência de patógenos.
Dentre as vitaminas, talvez a que esteja em maior evidência, diante de dezenas de publicações que relatam potenciais efeitos imunomoduladores, seja a vitamina D. É válido ressaltar que além das funções endócrinas, a vitamina D também atua de forma parácrina ou autócrina em ambiente imunológico.
Algumas das ações não clássicas mais recentemente reconhecidas da vitamina D incluem efeitos sobre a proliferação e diferenciação celular e efeitos imunológicos que resultam na capacidade de manter a
tolerância e promoção da imunidade.
Minerais essenciais à imunidade
O Zinco também tem função primordial no sistema imunológico, influenciando na proliferação e maturação das células de defesa. A atividade e o número de células natural killer (NK) dependem de Zinco para reconhecer moléculas de histocompatibilidade da classe I (MHC).
Esse mineral também é cofator da timulina, enzima que atua na diferenciação de células T imaturas e função de células periféricas, além de modular a liberação de citocinas por células mononucleares e induzir a proliferação de linfócitos T CD8+ em conjunto com a interleucina-2.
A imunomodulação pode ser, portanto, uma estratégia para regular a intensidade da resposta imunológica. Os papéis dos nutrientes no suporte da função do sistema imune são muitos e variados.
Assim, uma suplementação adequada e equilibrada desses nutrientes pode ser essencial para uma resposta imunológica apropriada. Conte com a expertise da Unikka Pharma para a manipulação de formulações específicas para seus pacientes!
Referências
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